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A importância de diretrizes e instrumentos para avaliação da Educação Permanente em Saúde

Atualizado: 21 de jun. de 2020

Atualmente, é cada vez mais necessário otimizar os recursos e ferramentas significativas para a preparação dos profissionais, afim de torná-las mais eficientes e, desta forma, contribuir para alcançar uma melhor performance dos colaboradores na organização. A educação permanente é um dos pilares fundamentais da Política Nacional de Humanização no Desenvolvimento de Recursos Humanos, considerado como um eixo estratégico da mudança para a qualidade e excelência técnicas e comportamentais, em todas as áreas institucional, pelo que eles constituem referência obrigatória para a construção de um modelo de desenvolvimento profissional na saúde.

Desenvolver, implantar diretrizes e instrumentos padronizados para avaliar a capacitação dos colaboradores, contribui para elevar o desempenho no conhecimento, e estes procedimentos poderão ser úteis como ferramentas a serem aplicadas sistematicamente, levando em conta os princípios dos processos de capacitações, os cumprimentos das premissas abordadas nas rotinas de trabalho, de maneira que, através das performances dos colaboradores avaliados e coleta dos indicadores na aplicação de mensuração de desempenho, identifica-se as oportunidades de melhorias dos processos de capacitações na Educação Permanente.

A aplicação das avaliações permitirá a coleta de informações relevantes em torno dos processos de capacitação, a fim de tomar decisões na melhoria das ações desenvolvidas no hospital. A experiência mostra que os treinamentos, muitas vezes, não funcionam como esperado por aqueles que acreditam investir nele. Sendo assim, considera-se que a avaliação contemplará dois aspectos principais, até que ponto o programa de treinamento realmente produzirá as modificações desejadas no comportamento dos colaboradores, e se os resultados do treinamento estão relacionados à realização dos objetivos da instituição.

Uma organização de saúde é capaz de satisfazer as necessidades de saúde na medida em que consegue promover e orientar o desenvolvimento profissional do seu quadro pessoal em termos de conhecimento, capacidade, consciência e vontade de assumir responsabilidades. A adoção das diretrizes e ferramentas como medida da efetividade das capacitações proporcionará como requisitos essenciais a análise da realidade e o funcionamento profissional nos processos assistenciais. Por exemplo, que nível de conhecimento e treinamento existe entre os diferentes membros da equipe, que experiência eles têm, quais são as necessidades sentidas dessa equipe, com quais motivações e expectativas começam a realizar o treinamento e quais são os objetivos pessoais da equipe. Também busca compreender os diferentes níveis de conhecimentos dos profissionais, identificando em seus graus de competências os diferenciais e possíveis desigualdades técnicas.

Em suma, o treinamento deve ser um instrumento efetivo que facilite os objetivos da organização, considerando-o também como um benefício a ser disseminado e compartilhado, favorecendo a transformação e promoção profissional.




 
 
 

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